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Créditos

Blog destinado a partilhar tudo o que se passa no mundo dos créditos. Os melhores créditos, a melhores taxas de juro, noticias e novidades sobre os créditos.

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23
Jul11

Boas Práticas de Utilização de Cheques

adm

O Crédito Agrícola iniciou a disponibilização de cheques do tipo “não à ordem”, com o objectivo de tornar o cheque um meio de pagamento cada vez mais seguro.

Estes tipos de cheques:

  • Não podem ser transmitidos (endossados) a terceiros;
  • São obrigatoriamente nominativos, isto é, tem de ser indicado o nome completo, não abreviado, do destinatário do cheque;
  • Só podem ser levantados ou depositados pelo próprio destinatário.

Relembramos também aqui algumas regras e boas práticas aplicáveis aos cheques, recomendando que as tenha sempre presentes na sua utilização.

 

Emissão de Cheques

Ao emitir um cheque, deve procurar reduzir ao máximo as possibilidades de falsificação e utilização abusiva por terceiros.

Preencha o cheque com especial cuidado, inutilize com um traço as quadrículas destinadas à indicação do montante em algarismos que fiquem em branco, encurte o espaço entre cada palavra na indicação do montante por extenso, e trace o espaço que ficar disponível. As letras e algarismos deverão ser escritos de modo que permita a sua interpretação sem quaisquer dúvidas ou dificuldades.

Evite passar cheques “ao portador”, os quais serão pagos pelos Bancos a quem quer que os apresente, o que facilitará o levantamento de quantias em caso de furto, roubo ou extravio.

Nunca se esqueça que a emissão de cheque sem provisão é um crime punível por lei. Assegure-se sempre, antes de emitir um cheque, que a sua conta tem saldo suficiente para o pagamento.

 

Cheques "Pré-datados"

Tenha em atenção que o cheque é um meio de pagamento “à vista” e que, por isso, é pagável mesmo que apresentado em data anterior à que nele estiver indicada como sendo a sua emissão. Assim, se um cheque pré-datado for apresentado a pagamento antes da data nele assinalada, o Banco será obrigado a pagá-lo.

 

Revogação de Cheques

Quando deseje revogar um cheque, de modo a proibir ao Banco que proceda ao seu pagamento, recorde que, por regra, se o cheque for apresentado a pagamento no prazo de oito dias após a sua emissão (no caso de cheques emitidos e pagáveis no território nacional), a revogação não impedirá esse pagamento, salvo se existirem indícios sérios, devidamente comprovados, da verificação de furto, roubo, extravio, coação moral, incapacidade acidental ou falta ou vício na formação da vontade, a apreciar livremente pelo Crédito Agrícola, que poderá, dentro do referido prazo, rejeitar o pedido.

Um cheque não pode ser revogado por se ter frustrado o negócio que motivou a sua emissão ou por o seu beneficiário não ter respeitado as condições do mesmo negócio. As ordens de revogação com fundamento na falta ou atraso de entrega de mercadorias, fornecimento de bens de qualidade inferior à esperada, apresentação indevida de cheques entregues como “garantia” e circunstâncias similares não serão atendidas.

A invocação de um motivo de revogação que não se verifica na realidade, com o objectivo de impedir o pagamento de um cheque, pode constituir em certas circunstâncias a prática de um crime de emissão de cheque sem provisão, burla ou falsificação de documentos.

 

Guarda e inutilização de Cheques

A responsabilidade pela guarda dos cheques é sua. Guarde os cheques em lugar seguro. Evite mantê-los junto a documentos de identificação e não assine e guarde cheques “em branco” em caso algum. Recorde-se: se o cheque for furtado, roubado ou se extraviar por qualquer motivo devido a falta de cuidado na sua conservação, as quantias que venham a ser levantadas da sua conta pelo terceiro que dele se apodere não serão repostas.

A perda ou roubo de cheques deve ser comunicada ao Crédito Agrícola com a maior brevidade possível.

Caso pretenda inutilizar/destruir um cheque, faça-o ao Balcão do Crédito Agrícola. De outro modo, o cancelamento do cheque poderá ser recusado.

 

Endosso de Cheques

O endosso de um cheque destina-se a transmitir a terceiros os direitos do beneficiário original. É de realçar que a generalidade dos meios de defesa que o sacador pode invocar contra o beneficiário original não é eficaz contra o endossado. Caso pretenda impossibilitar o endosso dos cheques que emita, requisite preferencialmente cheques “não à ordem”. Nos restantes cheques pode inscrever a palavra "NÃO" antes da expressão "à ordem".

Quando quiser endossar um cheque, assine-o no seu verso, indicando o nome do novo beneficiário. Lembre-se que o Banco no qual o cheque for depositado apenas verificará se o endossante é o legítimo portador do cheque, mas não a autenticidade das assinaturas para efeitos de endosso.

 

Devolução de Cheques

Deverá devolver os cheques que tenha em seu poder sempre que o seu prazo de validade termine, sempre que lhe seja vedado, por qualquer motivo, o uso de cheques ou se pretender encerrar a sua conta (caso em que também terá que devolver os cheques inutilizados).

 

Uso de Cheques

A aceitação dos cheques como meio de pagamento não é obrigatória. Quando não tiver confiança no emitente do cheque, deverá solicitar outros meios de pagamento (numerário, cartão de débito ou de crédito, débito directo ou transferência bancária).

Se aceitar um cheque para pagamento, exija ao devedor que se identifique e lhe forneça o seu contacto. Certifique-se que o prazo de validade do cheque ainda não terminou eapresente o cheque a pagamento nos oito dias subsequentes à data da emissão. Lembre-se: caso deixe passar mais de oito dias sobre a data da emissão, não só diminuirão os seus direitos em caso de devolução por falta de provisão, mas também poderá ser recusado o pagamento com fundamento em apresentação fora de prazo, sem necessidade de mais justificações. Quando não pretenda endossá-los, peça que os cheques sejam emitidos “não à ordem”. Isto evitará que sejam pagos a terceiros em caso de furto, roubo ou extravio.

Tenha sempre em consideração que o valor do cheque apenas ficará disponível após boa cobrança.

fonte:http://www.credito-agricola.pt/

21
Jul11

Crédito malparado das famílias e empresas a aumentar

adm

As famílias e as empresas portuguesas estão com cada vez maiores dificuldades para honrar os seus compromissos junto da banca, com o crédito malparado a voltar a crescer em maio, de acordo com os dados do Banco de Portugal.

No segmento dos particulares, o crédito em cobrança duvidosa na habitação cresceu em maio 20 milhões de euros para um total de 1,99 mil milhões de euros, enquanto que, no consumo, o crédito malparado subiu 12 milhões de euros para 1,34 mil milhões de euros, um novo máximo histórico. De acordo com o boletim estatístico do Banco de Portugal, hoje divulgado, mais de três por cento dos empréstimos concedidos pela banca às famílias estão qualificados como "malparado", o que corresponde a 4,3 mil milhões de euros. Já no crédito ao consumo, a situação agrava-se ainda mais com o malparado a ultrapassar a fasquia dos oito por cento (só na habitação a percentagem de incumprimento ainda está abaixo dos dois por cento).

Os cortes salariais, a subida de impostos e o aumento continuado do desemprego, resultantes do contexto económico adverso, levam os particulares a terem cada vez mais dificuldades em cumprir com os créditos contraídos junto da banca. Mas não são só as famílias, uma vez que também o peso do malparado entre as empresas subiu para cima da fasquia dos cinco por cento em maio (5,04 por cento).

Por outro lado, os números hoje divulgados pela entidade liderada por Carlos Costa demonstram que a banca continua a restringir a concessão de crédito. No total, em maio, foram concedidos empréstimos no valor global de 4,86 mil milhões de euros aos particulares e às empresas, menos 7,61 por cento do que no período homólogo em 2010 (menos 401 milhões de euros).

fonte:http://www.dn.pt/

12
Jul11

Acesso ao crédito vai ficar ainda mais difícil para famílias e empresas

adm

Banco de Portugal diz que concessão de crédito vai tornar-se mais restritiva.n

De acordo com o Banco de Portugal o acesso ao crédito vai tornar-se ainda mais difícil nos próximos meses. Famílias e empresas vão continuar a encontrar a porta do crédito fechada, quer por via da não aprovação de empréstimos, quer por não conseguirem suportar as elevadas taxas de juro, pelo menos até 2012. No entanto, tendo em conta que o objectivo de desalavancagem da banca, fixado pela ‘troika', se estende até 2013, tudo indica que as restrições deverão perdurar. "No contexto do processo de desalavancagem do sector bancário nacional, as condições de concessão de crédito deverão apresentar um maior grau de restritividade, em linha com o observado nos meses mais recentes", refere o regulador do sector no Boletim Económico de Verão hoje divulgado.

O objectivo de desalavancagem da banca exige que o rácio de transformação depósitos/créditos atinja os 120% em 2013, face aos actuais cerca de 145%, de acordo com fonte do sector. Para o efeito, o Banco de Portugal refere que os bancos "deverão privilegiar a alienação de activos não estratégicos e a captação de fontes de financiamento mais estáveis, como depósitos de clientes, de forma a não comprometer o financiamento da economia". No entanto, há quem duvide que esse caminho possa ser feito através do aumento dos depósitos: "Mesmo que paguem muito, o País está demasiado ‘austerizado', não há grande potencial para a poupança", diz fonte ouvida pelo Diário Económico. Ou seja, vedado o crédito, as empresas socorrem-se das reservas de liquidez, nomeadamente as aplicadas em depósitos a prazo (ver texto ao lado). E, de acordo com Pedro Lino, CEO da DiF Broker, os recentes aumentos dos depósitos de particulares têm-se feito à custa do Estado, que perde poupanças a favor da banca. 

fonte:http://economico.sapo.pt/

08
Jul11

Juros do crédito para pagar férias atingem os 19%

adm

Recorrer aos bancos para fazer um empréstimo para pagar as férias poderá não ser a melhor solução. Há outras alternativas mais atractivas para pagar as suas férias.

Antes de começar a ler este artigo há uma ressalva a fazer: quem não tem dinheiro para pagar a pronto as suas férias de sonho, deve optar por fazer férias adequadas ao tamanho da sua carteira. A situação económica do País e as medidas de austeridade impõem ao Estado, às empresas e às famílias uma moderação no recurso ao endividamento. E a ordem é clara: poupar sempre que possível e não contrair novos créditos. Quem mesmo assim - e apesar de todas as advertências - quiser apostar numa viagem de sonho e esquecer a crise, o Diário Económico dá-lhe várias sugestões de financiamento a ter em conta para encontrar a melhor solução sem colocar em causa a saúde do seu orçamento.

Sempre que possível, recorra ao crédito com 0% de juros que algumas agências de viagem oferecem. O problema é que são poucas as agências que têm esta possibilidade e as que oferecem impõem algumas limitações. Por exemplo, na agência Abreu os consumidores podem obter uma linha de crédito a pagar em cinco ou 12 mensalidades, sem juros. No entanto, esta facilidade não pode ser aplicada em destinos que se encontram em desconto ou promoção, destinando-se apenas à compra de "viagens organizadas". Além disso, quem optar pela modalidade a 12 meses terá de dar uma entrada inicial de 25% do valor da compra. Também na Geostar é possível fazer um crédito para pagar as férias com 0% de juros (com mensalidades a cinco a 12 meses) mas, mais uma vez, esta facilidade não se aplica a compras de viagens em promoção.

Caso não opte pelo financiamento a 0% prestado pelas agências de viagem existem outras soluções alternativas ao crédito bancário para pagar as suas férias. Uma delas poderá passar pelo recurso ao saldo da conta-ordenado ou mesmo pelo recurso ao cartão de crédito. Através das simulações feitas pelo Diário Económico - nas linhas telefónicas de apoio ao cliente e directamente nas agências dos bancos - é possível verificar que as próprias instituições financeiras estão a encaminhar os clientes para outras soluções financeiras alternativas ao crédito pessoal.

Na CGD, por exemplo, através da linha telefónica de apoio ao cliente, a funcionária sugeriu ao cliente-mistério a comparação entre as taxas praticadas na contratação de um crédito pessoal e os juros associados à utilização do cartão de crédito. "É possível que consiga juros mais baixos se optar pelo parcelamento da dívida com o cartão de crédito do que se fizer um crédito pessoal", explicou a funcionária. Também no BCP foi desaconselhado o recurso ao crédito pessoal. "Se não tem um envolvimento considerável com o banco, dificilmente lhe concederemos um crédito pessoal", referiu o funcionário de uma agência do BCP em Lisboa.

E não é difícil perceber a cautela que algumas instituições mostram na concessão de financiamento às famílias portuguesas. Pressionados pelas novas metas impostas pela ‘troika', os bancos têm de diminuir os rácios de alavancagem. Um objectivo que só poderá ser atingido de duas formas: menor concessão de crédito e maior captação de depósitos.

A prudência da banca, principalmente, no que se refere à concessão de crédito pessoal, é sentida em diversos níveis. Alguns bancos, como a CGD, por exemplo, exigem um fiador para a obtenção de crédito para financiar férias no valor de 3.000 euros. Outros exigem a contratação de dois tipos de seguro: um seguro de vida e uma apólice de protecção de crédito.

Além disso, os consumidores devem olhar de forma cuidadosa para todas as condições de um crédito pessoal e analisar a TAEG (taxa anual efectiva de encargos global) para comparar os encargos totais do crédito. As simulações feitas em quatro dos maiores bancos mostram que esta TAEG pode atingir os 19% (ver tabela). É que além dos juros e dos seguros, os consumidores têm ainda de suportar comissões que podem ser elevadas.

Nas quatro simulações feitas pelo Diário Económico, as comissões de contratação de um crédito variavam entre os 50 euros na CGD e os 120 euros cobrados no Montepio. Contas feitas, pagar as férias usando o crédito pessoal no valor de 3.000 euros a pagar em 24 meses comportaria um pagamento de uma prestação mensal que variava entre os 140 e os 154 mensais. Isto significa que no final deste empréstimo, o cliente teria pago entre juros, comissões e seguros um valor que variaria entre 360 e 697 euros, consoante a instituição. Os números das simulações, apesar de serem indicativos (como todos os funcionários dos bancos o referiram), mostram que recorrer a um crédito pessoal para pagar uma férias de sonho poderá não ser a solução mais indicada.

fonte:http://economico.sapo.pt/

04
Jul11

Proteja o seu cartão de crédito

adm

Chegou o tempo de férias, provavelmente uma das épocas do ano nas quais os portugueses mais utilizam o cartão de crédito. Quer seja para comprar viagens através da internet, pagar alojamento ou servir de meio de pagamento no estrangeiro, é frequente ver-se muita gente com este pedaço de plástico na mão, muitas vezes sem consciência do alvo fácil que são.

No entanto, apesar de bastante práticos, existe algum risco associado. Além do esforço que deve fazer por conhecer bem os custos e as vantagens do pequeno pedaço de papel de plástico, o portador de um cartão de crédito fica mais susceptível a fraudes. Por excelência, o Verão é a época dos burlões que não poupam imaginação nem meios para ter acesso aos seus dados bancários e causar prejuízos financeiros irreparáveis.

Existem várias formas de fraudes com cartões de crédito, desde o roubo, às impressões falsas, clonagem de cartões e mesmo o roubo de informações através de vírus. Por isso, deve ter alguns cuidados simples para evitar ser alvo de uma fraude. Na maioria dos casos são meros hábitos do dia-a-dia, como manter o cartão em local seguro ou confirmar sempre se o cartão que tem na mão é o seu. Conheça-as.

10 dicas para evitar fraudes

1- Não perca o rasto às suas compras - Confira sempre o extracto do cartão de crédito e verifique se tudo o que vem discriminado no documento são efectivamente compras efectuadas por si. Se tiver vários cartões, o controlo tem de ser mais rigoroso.

2- Prefira sites seguros – Sempre que fizer compras pela internet, dê preferência aos sites com sistemas de segurança reconhecidos. Qualquer operação está sujeita à invasão dos piratas informáticos. No entanto, há umas que tomam mais precauções do que outras. O website deverá ter um certificado de SSL (certificado de autenticidade). Veja os conselhos da Comissão Europeia para os compradores pela internet.

3 – Não assine facturas em branco – Nem assine mais do que uma vez a mesma compra, sem inutilizar a anterior.

4 – Confira se o cartão devolvido após a compra é o seu. Há burlões especializados em trocar cartões dentro dos estabelecimentos comerciais, com a conivência de funcionários.

5 – Atenção aos cartões que não pediu - Se o seu banco lhe enviar para casa um cartão de crédito que não pediu, equacione o seu uso e se dicidir não ficar com ele equacione devolvê-lo já que fica mais susceptível a ser burlado.

6 – Atenção ao prazo - Se mandou vir um cartão de crédito, tenha em atenção ao prazo que o seu banco definiu para chegar a casa. Caso não o receba dentro desses dias, deverá contactar o banco pois pode ter sido extraviado. Destrua também o cartão de crédito assim que termine o prazo de validade.

7 – Nunca forneça dados do cartão – Por telefone ou mesmo presencialmente, ainda que tenham bom aspecto ou até que lhe digam que estão a ligar do seu banco.

8 – Escolha um cartão com seguro - Alguns cartões incluem seguro de utilização fraudulenta, que cobre os movimentos efectuados até 24 ou 48 horas antes da comunicação ao banco. Desta forma consegue minimizar danos.

9 – Não empreste o cartão – É intransmissível e apenas o portador o pode assinar.

10 – Memorize o pin (código) – Se prefere anotá-lo, faça-o no telemóvel, escondido na lista de contactos e adicione outros números para ficar melhor dissimulado.

fonte:http://www.saldopositivo.cgd.pt/

03
Jul11

Pense duas vezes antes de contratar um empréstimo rápido

adm

A pressa é inimiga de uma boa escolha de crédito, alertou hoje a DECO depois de analisar nove produtos de quatro entidades financeiras (IFIC) e concluir que cobram taxas entre os 20% e os 30% para emprestar 2000 euros.

O alerta é publicado na última edição da publicação Dinheiro & Direitos daquela associação de defesa dos consumidores (DECO), depois de ter analisado em abril as condições oferecidas por 13 sociedades financeiras de aquisição a crédito (SFAC), através da informação disponibilizada nos sites, uma vez que só obteve três respostas: do BPN Crédito, a informar que não comercializava, da Cetelem (BNP Paribas) e da Oney.

"Pense duas vezes antes de contratar um empréstimo rápido", refere a associação, alertando que mesmo as taxas mais baixas, que variam entre os 15% e os 22% para créditos pessoais de cinco mil euros a pagar em 24 meses, continuam a ser mais caros do que alguns dos concedidos pelos bancos, exemplificando que no ActivoBank um cliente consegue uma taxa de 13,8%.

"Os créditos rápidos anunciam como principais vantagens a celeridade, a comodidade e a menor burocracia. Mas a rapidez não deve ser o único critério de escolha, sobretudo quando implica taxas de juro que podem complicar a situação financeira da família", acrescenta a DECO naquela publicação.

Para capitais e prazos mais curtos, a associação diz que existem alternativas mais baratas, como o cartão de crédito ou o descoberto da conta-ordenado: "No BPI, nossa escolha acertada, o cliente suporta uma taxa de juro de 11,8% ao pagar despesas de 1500 euros a três meses com o saldo-descoberto", acrescenta.

A DECO alerta ainda para o facto de as Instituições Financeiras de Crédito especializado (IFIC) "ignorarem" algumas regras de transparência: "Quando simulámos na Net, nenhum dos portais forneceu a ficha de informação normalizada com as condições detalhadas dos produtos analisados, o que desrespeita a nossa interpretação da lei do crédito ao consumo".

A associação lembra que o preçário deve ser disponibilizado tanto ao balcão como na Internet e que nem sempre está acessível.

O estudo da associação conclui que, apesar de os sites das instituições terem essa informação, o mesmo não acontece nos sites que a Cofidis e a Credibom criaram para os seus produtos Capital Mais e Flexibom, respectivamente.

"Já informámos o Banco de Portugal destas irregularidades e esperamos que as instituições sejam obrigadas a respeitar os direitos do consumidor", afirma a associação de defesa do consumidor.  

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

29
Jun11

Como os cartões de crédito o protegem das fraudes

adm

Além da legislação, os seguros e as novas tecnologias são aliados na protecção do dinheiro dos utilizadores dos cartões.

É oficial. O Verão já chegou e os portugueses preparam-se para ir a "banhos". Durante o período de férias, os portugueses recorrem mais ao cartão de crédito. O facto de ser uma forma de pagamento aceite em praticamente todo o mundo torna o "dinheiro de plástico" numa ferramenta útil em viagens ao estrangeiro, mas mesmo nas estadias em hotéis e ou idas a restaurante um pouco por todo o país a sua utilização se tornou mais habitual. Contudo, como tudo na vida, existe sempre o reverso da moeda. Para além do risco de endividamento associado e as taxas de juro elevadas cobradas, ao utilizar o cartão de crédito também está mais exposto às ameaças de fraude durante o Verão. E não são escassas as histórias sobre pessoas que após o regresso de férias viram desaparecer dinheiro das suas contas ou as notícias de burlas detectadas. Ainda há poucos dias foram detidos em Portugal três "burlões" que conseguiram clonar cartões de crédito por quase toda a Europa, arrecadando vários milhares de euros. Para além de vítimas em Itália, Bélgica, França e Alemanha, terão também lesado portugueses. Por isso a utilização dos cartões de crédito deve ser feita com alguns cuidados. Mas os cartões de crédito têm associadas características que visam minimizar o risco de perdas para os seus utilizadores.

Tendo em conta a acentuada propagação de cartões em Portugal - em 2010, havia 8,5 milhões de cartões de crédito e 10,4 milhões com a finalidade de débito - não é de estranhar que as tentativas de fraude se intensifiquem e assumam formas cada vez mais sofisticadas. Não existe um esquema único e por isso não é possível dar uma descrição exacta, mas o objectivo é claro, dispor do código do cartão da vítima ou de dados pessoais que facilitem o acesso ao dinheiro da conta. Na posse dessa informação, o criminoso vai tentar usar o cartão para comprar bens ou serviços que serão posteriormente debitados na conta da vitima. Com o advento da Internet esse acesso tornou-se mais fácil porque a maioria dos sites que vendem através da "rede" aceita o pagamento com cartão de crédito. Se alguns sites oferecem garantias de segurança, noutros isso não acontece. Já a clonagem de cartões é um dos casos mais temidos. Este método consiste em copiar os dados da banda magnética de um cartão e obter o seu código secreto. Com esses dados, o burlão cria um cartão clonado, que depois é usado para fazer levantamentos ilícitos. Como explica o jurista da Deco, Joaquim Rodrigues da Silva, "a legislação determina que as fraudes que ocorram após a comunicação do roubo ou extravio do cartão passam a ser imputadas ao banco emissor". Contudo, relativamente às operações fraudulentas feitas antes da notificação ao emitente do cartão, compete ao titular do cartão suportar as perdas relativas a essas operações dentro do limite do saldo disponível ou da linha de crédito associada à conta ou ao cartão, até ao máximo de 150 euros. No entanto, alguns cartões já incluem um seguro de utilização fraudulenta (roubo, extravio ou fraude) que cobre os movimentos normalmente até 24 ou 48 horas antes da comunicação do incidente ao banco, dependendo do banco emissor.

Uma das principais alterações que os emissores levaram a cabo para melhorar a segurança dos cartões não só de crédito como de débito foi a introdução de um ‘chip' que disponibiliza informação encriptada sobre o próprio cartão e a conta associada. Esta alteração começou a ser implementada há cerca de cinco anos pelos bancos portugueses. Para além de proteger dados importantes e confidencias, esse ‘chip' ainda obriga a que, quando é realizado o pagamento com o cartão, seja de crédito ou de débito, o vendedor tenha de deixar o cartão no terminal ATM, não podendo assim usá-lo fora da vigilância do utilizador, o que previne assim eventuais utilizações fraudulentas como a passagem por equipamentos duplicadores de cartões.

fonte:http://economico.sapo.pt/

25
Jun11

A saber antes de pedir um empréstimo

adm

Pedir um empréstimo para comprar casa é um dos maiores investimento na vida de uma pessoa, dado o montante da divida e o prazo. Por essa razão, esta deve ser uma decisão ponderada, uma vez que irá influenciar o seu orçamento familiar durante muitos anos. Convém seguir alguns conselhos que poderão ser muito úteis. O importante é que não se esqueça que, apesar de hoje ter capacidade para pagar a prestação da casa, a realidade pode ser bem diferente no futuro.

 

Taxa de esforço

Este indicador representa o peso dos empréstimos nos rendimentos do agregado. A maioria das instituições financeiras não concede empréstimos a clientes com uma taxa de esforço superior a 30 ou 40%. Vejamos o exemplo de uma família com o rendimento mensal líquido de 2.000 euros e prestação mensal do carro de 250 euros. Na simulação do crédito à habitação, uma prestação mensal de 500 euros traduz uma taxa de esforço de 37,5% [(250 + 500) / 2.000].

 

Taxa Anual Nominal (TAN)

A TAN permite calcular os juros do empréstimo através do prazo e do montante do empréstimo. Se a taxa for fixa, a TAN é indicada pelo banco. Se for variável, a TAN resulta da adição do indexante com o“spread”.


Taxa Anual Efectiva (TAE)

A TAE reflecte todos os encargos do empréstimo, excepto os prémios dos seguros exigidos pelo banco. É a taxa mais fiável para comparar as várias propostas de crédito: a que apresentar a TAE mais baixa corresponde ao empréstimo mais barato.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

22
Jun11

Recorde de incumprimento. 657 mil famílias não pagam os créditos à banca

adm

De acordo com o Banco de Portugal cerca de 20 mil famílias entraram em incumprimento no primeiro trimestre deste ano.

Os devedores particulares com crédito vencido aumentaram de 13,8% em Dezembro para 14,2% em Março, reflexo da actual conjuntura económica e da entrada em vigor de novas medidas de austeridade.

Os números constam do do Boletim Estatístico, divulgado hoje.

Do total de 4,6 milhões de famílias com crédito junto da banca, quase 657 mil estava numa de incumprimento, ou seja, mais 20 mil face às cerca de 636 mil famílias com crédito vencido em Dezembro do ano passado.

Nos particulares, a percentagem de devedores no consumo foi de 15,7% no final do trimestre e na habitação aumentou de 5,2% para 5,5%.
No segmento empresarial, mais de 22% das sociedades não financeiras com empréstimos contraídos junto da banca não conseguia honrar os seus compromissos. O incumprimento nas grandes empresas atingiu os 22%, muito superior aos 14,4% das pequenas e médias empresas.

fonte:http://www.ionline.pt/

21
Jun11

Carência ou diferimento de capital?

adm

Alguns bancos oferecem a facilidade de, no início do crédito, apenas pagar os juros – é o que se chama de período de carência de capital. Esta é uma possibilidade para muitas pessoas, sobretudo as que estão no inicio de vida e têm pouco dinheiro ou para quem está a mudar de casa e ainda não conseguiu vender a antiga. Mas, claro, nenhuma destas hipóteses é a ideal. 

Primeiro, porque se não tem estabilidade financeira não deverá meter-se num empréstimo de uma casa. Segundo, porque apenas deve comprar a nova casa depois de vendida a sua. Caso contrário, corre o risco de andar a pagar dois empréstimos durante algum tempo, se não conseguir vender a sua casa.

No caso do diferimento de capital, os bancos dão a possibilidade do cliente transferir uma parcela (até 30%) do crédito à habitação para a última prestação. Se, por um lado, permite-lhe reduzir o encargo mensal actual da casa, por outro, nada lhe garante que na última prestação terá o montante disponível para pagar e a solução, nessa altura, passará por pedir um crédito para pagar esse. E certamente não quererá deixar a divida para os seus filhos ou netos.

Vantagens: Reduz a prestação mensal, porque só começa a amortizar passado algum tempo o empréstimo (no caso da carência de capital). Ao transferir uma parcela do crédito (no caso de diferimento de capital) para a última prestação estará a aliviar o encargo mensal das restantes.

Desvantagensquanto mais cedo começar a amortizar o capital emprestado, mais cedo acabará de pagar o crédito. No diferimento de capital, nada lhe garante que terá condições para fazer face a essa ultima e enorme prestação de uma vez só. Poderá ser obrigado a recorrer a um crédito para fazer face á divida, o que significa uma nova divida e mais juros pagos ao banco.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

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