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Créditos

Blog destinado a partilhar tudo o que se passa no mundo dos créditos. Os melhores créditos, a melhores taxas de juro, noticias e novidades sobre os créditos.

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29
Mai12

Conheça os melhores créditos para estudar

adm

As universidades mostram-se atentas às dificuldades financeiras dos alunos e há sempre a hipótese do financiamento bancário.

Estudar é um investimento para o futuro. Disso ninguém duvida. Mas também pode ser uma grande dor de cabeça para muitos pais, que querem ver os seus filhos tirar um curso superior, mas que se confrontam com o dilema de não terem posses suficientes para os pagar. Se numa universidade pública, o investimento maior é feito no início do ano, com o pagamento de uma propina, que ronda, em média, os mil euros, nas universidades privadas, as mensalidades podem ultrapassar os 300 euros.

De facto, os valores assustam. No entanto, as universidades mostram-se atentas às dificuldades financeiras dos alunos, apresentando soluções de pagamento mais flexíveis. Por outro lado, há sempre a possibilidade de se poder recorrer ao financiamento bancário para pagar as licenciaturas. A maioria dos bancos disponibiliza o crédito bancário com garantia mútua, um programa que consiste num crédito - com o Estado como fiador - e as suas próprias linhas de financiamento, que são vantajosas pelas condições que oferecem, como taxas de juro baixas, ‘spreads' que baixam de acordo com as médias finais obtidas pelos estudantes, entre outros. Além disso, o crédito pode ser concedido faseadamente, se isso for o que mais convier a quem o solicitar.

Há características comuns a todos os bancos, mas também algumas diferenças que podem ser dicisivas na altura de escolher. Passemos a apresentar caso a caso: No BES, o crédito com garantia mútua oferece um spread de 1%, 0,65% e 0,2%, consoante a média. O empréstimo, que vai dos mil aos 25 mil euros, é utilizado ao longo do curso e entregue em parcelas mensais. O prazo varia entre os 30 e os 204 meses, ou os 21 e os 48 meses para programas internacionais. Já a Linha BESUp Futuro financia até 30 mil euros, até 120 meses, com taxa de juro fixa. O aluno que vier de instituições com protocolo com o BES beneficiam de uma bonificação de 2%.

Já o Santander Totta, e no que se refere ao crédito ensino superior com garantia mútua, oferece um ‘spread' que varia entre 0,2% e 1%, consoante a média. As tranches são mensais de igual valor, num máximo de cinco mil euros por ano. O prazo de carência é de um ano e o de reembolso de dez.

Já o "crédito universitário plus" financia até 30 mil euros em Portugal e 75 mil euros no estrangeiro. O ‘spread' é de 3% e a taxa de juro variável indexada à Euribor a seis meses. O prazo máximo é de 60 meses, podendo ir até aos 24 meses.

Também a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o BPI disponibilizam soluções de financiamento com condições vantajosas. Na CGD, o crediformação financia licenciaturas em Portugal até 30 mil euros, ou no estrangeiro até 50 mil euros, num prazo máximo de 14 anos, com taxa de juro indexada à Euribor a três meses, e um ‘spread' que diminui quanto mais alta for a média. Para escolas com protocolos com a CGD, há desconto de 25%. Já quem optar pelo crédito com garantia mútua, o financiamento vai até aos cinco mil euros, por ano, num máximo de 25 mil euros, até 16 anos, com ‘spread' de 1%.

No caso do BPI, o crédito formação permite solicitar montantes de mil até 75 mil euros, a pagar de 24 a 120 meses. São possíveis amortizações totais ou parciais, sem penalizações. A taxa de juro é indexada à Euribor a três meses e o ‘spread' de 3,5%. A utilização do crédito pode ser faseada, se optar por carência, com mobilização de tranches mínimas de 1.250 euros. Pode optar por um período de carência de capital de 12 meses ou múltiplo de 12 meses, num máximo até 60 meses.

Pode ainda recorrer ao Millenniumbcp que, através do crédito universitário financia até 15 mil euros em Portugal e 30 mil euros no estrangeiro, com reembolso até 60 meses e utilização até 36 meses. A taxa de juro é indexada à Euribor a três meses e o ‘spread' de 4%. As tranches podem ser mensais, trimestrais, semestrais ou anuais. O crédito com garantia mútua financia até 25 mil euros, em tranches mensais, com o ‘spread' a variar entre 1% e 0,2%, em função da classificação. Na página ao lado, pode consultar simulações que permitem antever o que poderá ficar a pagar.

Procura crescente por financiamento
Apesar do clima económico que se vive não ser muito favorável a grandes investimentos, os bancos têm registado uma procura constante pelos vários produtos e serviços relacionados com o crédito a estudantes. No BPI, por exemplo, em 2011, "o crédito formação registou um crescimento de 45% face a 2010", diz fonte oficial do banco. Já no BES, "a procura tem sido constante", garante fonte do banco, que frisa que a oferta "vai-se ajustando à evolução do mercado e às necessidades dos clientes". Também no Santander Totta, apesar da crise, verifica-se, no presente ano lectivo, "um aumento da procura do crédito ao ensino superior, face ao período homólogo do ano anterior", informa fonte oficial, sublinhando a grande vantagem associada à possibilidade de se pagar apenas depois de terminado o curso: "o facto do pagamento da dívida se iniciar apenas um ano após o final do curso, o que dá aos alunos a possibilidade de entrarem no mercado de trabalho já formados". O Santander Totta acredita, por isso, que estes financiamentos são o "apoio necessário para se iniciar a vida activa".

Santander Totta
Um aluno que opte pelo Crédito Ensino Superior do Santander Totta ficará a pagar 57,54 euros mensais, após o período de carência de 12 meses, para financiar a sua licenciatura, e tendo em conta um pedido de financiamento de seis mil euros, num prazo total de 168 meses, com período de reembolso de 120 meses. O período de libertação da bolsa é de 36 meses, sendo que, por ano, o aluno recebe um total de dois mil euros.

A taxa anual é de 2,7% e o TAEG de 3,6%, sendo importante referir que o pedido de financiamento terá associado um imposto de selo, com um custo total de 36 euros, a que se somam encargos no mesmo valor, bem como comissão de gestão de 1,65 euros por mês.

Já quem optar por um financiamento de 15 mil euros, também por 168 meses e no mesmo período de carência e reembolso, ficará com uma prestação mensal de 153,85 euros, com taxa de juro de 2,7% e TAEG de 9,232. Por ano, o crédito será de cinco mil euros no total, tendo o pedido de crédito um encargo de 90 euros, o mesmo valor do Imposto de Selo pela sua utilização. O ‘spread' varia entre 0,2% e 1% consoante a média final.

Millenniumbcp 
Quem recorrer ao Crédito Universitário Millenniumbcp para um financiamento de seis mil euros, com entrega de três tranches anuais de dois mil euros, a pagar a 60 meses, durante os três anos de duração do curso, apenas paga juros, no valor de 11,37 euros por mês, no primeiro ano, 22,73 euros, no segundo, e 34,10 euros, no terceiro, começando a amortizar o empréstimo no ano seguinte, numa prestação de 118,30 euros, durante 96 meses. O ‘spread' é de 5,7%, o valor indexante de 0,858% e a taxa nominal de 6.558%, com TAEG de 7,3%. Com as mesmas características, mas num financiamento de 15 mil euros, com tranches anuais de cinco mil euros, a pagar em 60 meses, durante três anos, o cliente apenas paga juros, no valor de 28,42 euros, no primeiro ano, 56,84 euros, no segundo, e 85,22 euros no terceiro ano. No período de amortização a prestação é de 295,75 euros.

Se o crédito de seis mil euros for através de garantia mútua, com entrega de 36 tranches mensais de 166.67 euros, durante esse período, o cliente apenas paga 16,73 euros de juros. No período de amortização, que é de 72 meses, a prestação fica em 92,30 euros, pressupondo um ‘spread' de 1%, uma taxa de juro de 3,217 e um TAEG de 3,266%.

Optando pelo crédito Universitário com Garantia Mútua do Millenniumbcp, para um financiamento de 15 mil euros, o cliente receberá durante 36 meses, tranches mensais de 416.67 euros, a pagar em 72 meses. Durante esse período, é debitado apenas o valor dos juros, que é de 41,82 euros.

De seguida existe um período de carência de 12 meses. Chegado ao período de amortização, a prestação fica em 230,97 euros, tendo em conta a mesma taxa de juro, indexante e TAEG, bem como o ‘spread' de 1%.

 

fonte:http://economico.sapo.pt

29
Mai12

Banca deu menos 44 mil créditos à habitação em 2011

adm

A actual conjuntura está espelhada no relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal.

A nova produção de crédito à habitação caiu a pique no ano passado, reflexo não só da maior selectividade na concessão, como da menor procura de financiamento. De acordo com o relatório de supervisão comportamental do Banco de Portugal, foram celebrados, entre 1 de Outubro de 2010 e 30 de Setembro de 2011, menos 42,1% do que no período homólogo do ano anterior. Dos cerca de 105,4 mil novos contratos celebrados, grosso modo, em 2010, houve uma descida para cerca de 61 mil novos empréstimos à habitação.

Estes dados agora divulgados pelo Banco de Portugal são um reflexo da actual conjuntura, em que os bancos têm dificuldades de liquidez, o mercado imobiliário vive um mau momento e, sobretudo, os particulares têm menores rendimentos ou, pelo menos, temem vir a ter, pensando muito mais antes de avançar para tamanho compromisso.

Os números do relatório revelam uma realidade que os balanços dos bancos não permitem descortinar, já que, em termos de ‘stock' total, as mudanças parecem discretas.

Ainda de acordo com os números de 2011 da supervisão comportamental, e em termos de saldo, o número de contratos de crédito à habitação variou apenas -0,2%. Como explica o Banco de Portugal no seu relatório, esta evolução resulta de vários factores conjugados, incluindo o efeito dos contratos de crédito à habitação que entretanto vão chegando ao seu termo. Da mesma forma, o valor em dívida estagnou, subindo apenas 0,1%, enquanto o montante inicial do crédito cresceu 1,8%.

Incumprimento motiva parte importante das renegociações
O Banco de Portugal traça igualmente o retrato dos problemas de crédito malparado no País. Do total de contratos renegociados entre Outubro de 2010 e Setembro de 2011, 17% "estavam numa situação de incumprimento e cerca de 4%, apesar de não estarem em incumprimento, os seus titulares apresentavam incumprimentos noutros créditos obtidos na mesma instituição".

Na maioria das renegociações, as mudanças passam pelo aumento do prazo do empréstimo e do ‘spread'. As duas alterações surgem normalmente em conjunto. Embora não seja taxativo, a instituição liderada por Carlos Costa diz que "as renegociações que envolvem a extensão do prazo podem estar associadas a tentativas de redução das prestações mensais em situações de dificuldades financeiras por parte das famílias".

Outro dado curioso, reflexo porventura do actual contexto, é a queda de 18% dos reembolsos antecipados totais dos créditos à habitação. "O reembolso antecipado total está muitas vezes associado à transferência do crédito à habitação para outra instituição ou à troca de habitação", diz o relatório. Ora, a realidade é que o volume de compra de casas caiu. Da mesma forma, nenhum banco faz hoje um novo contrato de habitação aos baixos ‘spreads' de antigamente. Raras serão, por isso, as famílias que neste momento quererão fazê-lo.


Outras conclusões do relatório

1 - Aumento do número de depósitos
Em 2011 os bancos portugueses registaram um aumento de 18% no número de novos depósitos. O aumento foi vivenciado em todos os prazos, excepto nos depósitos a cinco anos. Os depósitos a prazo simples apresentam sobretudo maturidades até um ano - sendo o prazo de 6 meses aquele que reúne maior número de produtos - mais de um quarto do total.

2 - Bancos cumpridores nas campanhas
O BdP exigiu a modificação de 128 campanhas e a suspensão de outras três, por incumprimento de normas legais ou regulamentares aplicáveis. No entanto, o rácio entre o número de campanhas alteradas e o número de campanhas analisadas fixou-se, em 2011, em cerca de 3%,
descendo face ao 6% de em 2010, a sinalizar que as instituições estão mais cumpridoras.

3 - Depósitos indexados e duais caem 62%
O número de depósitos indexados e duais comercializados caiu, no ano passado, 62%, sendo que o montante depositado neste tipo de produto financeiro recuou 54% em termos homólogos. No ano passado foram comercializados 35 depósitos deste género, num montante total de 351,4 milhões de euros.

4 - ‘Spread' dispara no crédito à habitação
Em apenas quatro anos os clientes bancários viram o ‘spread' dos crédito à habitação disparar de 59 p.b., em Novembro de 2007, para 249 p.b. nos contratos celebrados em Setembro do ano passado. O aumento mais pronunciado dos ‘spreads' aconteceu numa altura em que as Euribor assumiram valores baixos face ao histórico.

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