Linha de crédito para ajudar empresas já está disponível
Portugal já executou 50% dos fundos comunitários. Linha de crédito de mil milhões de euros vai ajudar.
As empresas que têm projectos com financiamento comunitário já podem dirigir-se ao banco e pedir um crédito para fazer face à contrapartida nacional ou obter alívios de tesouraria. A linha Investe QREN, que deveria estar disponível desde 16 de Agosto, disponibiliza finalmente mil milhões de euros a uma taxa de juro que deverá rondar os 5%.
"Superado com êxito o processo de adaptação dos sistemas informáticos das várias instituições envolvidas e concluída a preparação de todo o instrumental técnico necessário, tarefas de alguma complexidade por estarem em causa empréstimos com várias componentes de financiamento e ‘pricing'", a sociedade gestora do sistema de garantia mútua (SPGM) garante que agora "estão reunidas as condições técnicas para a operacionalização da linha Investe QREN".
A linha tem condições, como um limite de financiamento de quatro milhões de euros por projecto e a obrigação de 10% do montante global do projecto ser assegurado pelo próprio promotor. O prazo máximo de financiamento é de oito anos, com dois anos de carência de capital, e para garantir que o crédito chega mesmo às empresas, os empréstimos são contragarantidos, à semelhança do que acontece com as linhas de crédito do Estado, pelo sistema de garantia mútua, em 37,5%. A linha, que conta com 500 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento, visa acelerar a execução do Quadro de Referência Estratégico Nacional - QREN, que atingiu a 15 de Setembro 50% da sua execução, ou seja, 10,7 mil milhões de euros.
"É um marco excepcional. Um progresso que muitos não imaginavam possível, quando há 14 meses atrás, a taxa de aplicação do QREN se limitava a pouco mais de 30%. No QREN, demos um salto de tigre", sublinhou o secretário de Estado Adjunto da Economia, António Almeida Henriques.
O Programa Operacional Potencial Humano é o que apresenta uma taxa de execução mais elevada (58,1%) seguido do Programa Operacional Regional do Centro (48,1%) e do Programa Operacional Regional do Alentejo (47,4%). Já o Programa dedicado às exclusivamente às empresas, o Programa Operacional Factores de Competitividade, teve uma execução de 47,1%.
fonte:http://economico.sapo.pt/