Credito para passar férias sem juros
Contrair um crédito para viajar nunca é boa opção. Se, ainda assim, não pode pagar a pronto e precisa de uma escapadinha, as as nossas dicas permitem planear umas férias mais baratas. Viajar com taxa zero Sobretudo na altura do Verão, as agências de viagens multiplicam-se em ofertas de pacotes de férias. Se encontrou o que procurava e a agência não cobra juros pelo pagamento em prestações, esta pode ser uma boa opção. Já agora, fique atento ao preço das viagens: taxa de juro zero nem sempre é sinónimo de pacote mais barato. Antes de contratar, pergunte o preço em várias agências e faça contas. Alguns bancos e sociedades financeiras para aquisição a crédito (SFAC) também concedem créditos para viagens, mas quase nunca compensam. Regra geral, os prazos e montantes até são mais elevados do que nas agências, mas as taxas de juro também. Outra forma de fazer férias sem juros é usar o cartão de crédito e liquidar a dívida nos 20 a 50 dias seguintes. Contudo, esta modalidade fica limitada ao valor do crédito disponibilizado pelo banco (plafond). Caso o seu cartão tenha programa de cash-back, recebe uma percentagem da despesa. A maioria associa também pacotes de seguros que cobrem alguns imprevistos. As coberturas mais importantes são assistência em viagem, despesas de tratamento e acidentes pessoais. Créditos em conta Caso pretenda um destino mais caro que nem a agência nem o cartão permitem pagar sem custos acrescidos e pondera a hipótese de recorrer ao financiamento, considere as modalidades de pagamento com juros. Se precisa de um valor reduzido (até 1500 euros, por exemplo), e prevê pagar a dívida no prazo de 3 a 6 meses, o cartão de crédito é uma boa opção. Em média, paga 25,2% por um empréstimo de 1500 euros a 12 meses. A conta-ordenado é uma alternativa ao cartão, mas o crédito disponível tem um valor idêntico ao do vencimento e o cliente começa a pagar juros logo que usa o saldo descoberto. Em média, os bancos cobram uma taxa anual de encargos global de 15,9% para um empréstimo de 1500 euros a 3 meses. Se prevê não poder pagar a dívida nos 3 a 6 meses seguintes, restam-lhe opções que implicam mais burocracia e mais tempo para formalizar (cerca de duas semanas). O crédito com penhor de uma aplicação financeira, como uma conta-poupança ou um fundo de investimento, é mais barato do que o crédito pessoal tradicional, já que o cliente apresenta uma garantia real. Contudo, a aplicação deve ter um valor igual ou superior ao montante do empréstimo e não pode ser movimentada enquanto o crédito estiver activo. Se não tem uma garantia, o crédito pessoal também é uma solução. Além de uma livrança, a maioria dos bancos exige seguro de vida e alguns o de protecção de crédito.Consultório DN/DECO http://dn.sapo.pt/bolsa/