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Créditos

Blog destinado a partilhar tudo o que se passa no mundo dos créditos. Os melhores créditos, a melhores taxas de juro, noticias e novidades sobre os créditos.

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Créditos

09
Out16

Bancos encolhem "spreads" na luta pelo crédito à habitação

adm

Margem de lucro da banca baixa e torna empréstimos mais baratos.

Os bancos voltaram a abrir as portas de casa aos portugueses. Os números ainda estão longe dos valores praticados antes de o furacão da crise ter varrido o mercado imobiliário, mas hoje já é possível ir a um banco pedir um crédito à habitação e sair de lá com um spread inferior a 2%. Por exemplo, para um imóvel de 150 mil euros a 30 anos, os bancos só emprestam normalmente 80%, isto é 120 mil euros. Para esse valor, a Deco encontra spreads de 1,25%.

A última instituição financeira a cortar a margem de lucro foi o Banco BIC, que reduziu o spread mínimo de 2,10% para 1,65%. Os bancos reconhecem que o mercado voltou a mexer, e não querem ficar para trás na corrida.

Contactado pelo JN/Dinheiro Vivo, o Banco BIC reconhece que "as restrições financeiras condicionaram o acesso à aquisição de habitação própria, mas ultimamente o mercado tem vindo a revelar-se mais dinâmico". A instituição confirma que estudou "os dados mais recentes do comportamento dos clientes e da concorrência" para chegar "a um dos spreads mais baixos do mercado".

Bankinter chegou e agitou

Antes do BIC, já o Bankinter tinha subido a fasquia da competição. O banco, que comprou no início do ano o negócio comercial do Barclays em Portugal, detém a margem mínima de financiamento mais baixa do mercado, com 1,25%. "O Bankinter anunciou logo no início da sua operação em Portugal que pretendia ser um parceiro da economia nacional e apoiar as empresas e as famílias portuguesas. A descida do spread no crédito habitação é uma demonstração clara desse apoio", sublinham os responsáveis da instituição.

Entre os líderes do mercado nacional, a competição está ao rubro. Em agosto, o Montepio anunciou um corte da margem de lucro, então superior a 2%, para 1,55%, que concorre quase diretamente com o spread de 1,5% praticado pelo Santander Totta desde junho. A CGD e o BCP também lutam pelo pódio, com um spread mínimo de 1,75%.

As campanhas surgem umas atrás das outras, mas devemos mesmo agarrá-las? Sim, mas com cautela, aconselham os especialistas. Por um lado, é preciso ter em atenção que um spread mínimo nunca virá sem contrapartidas, como a subscrição de cartões de débito e de crédito do banco, seguros de vida ou domiciliações de pagamentos, segundo as simulações feitas pelo JN/Dinheiro Vivo.

E há outros riscos a ter em conta. "Os juros associados ao crédito à habitação estão a atingir mínimos históricos, logo o custo de recorrer a financiamento bancário para compra de habitação é mais baixo do que nos últimos anos. Mas não podemos esquecer que um contrato dura normalmente 20 a 30 anos e neste período as taxas de juro podem sofrer alterações muito significativas. Basta recordar que em 2008 a média da Euribor a 6 meses era superior a 5%, avisa Nuno Rico, economista da Deco.

Euribor negativa

Com a Euribor a registar níveis negativos em todos os prazos utilizados no crédito à habitação, a associação aconselha os futuros proprietários a optar por uma taxa de juro variável nos novos contratos. "A atual oferta de taxa fixa é mais cara. Apenas poderia ser interessante para prazos mais longos ou pela totalidade do financiamento, mas as propostas oferecidas pelos bancos, além de escassas são muito mais caras do que a opção de taxa variável", explica o economista da Deco.

Para o especialista, é pouco provável que os spreads venham a baixar para os níveis registados antes da crise, quando a média não ultrapassava os 0,5%. Nas condições atuais do mercado, sublinha a Deco, uma margem a rondar os 2% já é um sinal de boas vindas.



fonte: http://www.jn.pt/e

08
Set16

Banco de Portugal define taxas máximas a cobrar no crédito ao consumo

adm

O Banco de Portugal publicou as taxas máximas aplicáveis aos contratos de crédito ao consumo no último trimestre deste ano, que em vários casos descem face aos últimos três meses.

Os créditos pessoais com destino à educação, saúde, energias renováveis e locação financeira de equipamentos têm de ter uma taxa máxima de juro nos 5,6% entre Outubro e Dezembro, ligeiramente acima dos 5,5% verificados no trimestre anterior.

Já nos outros créditos pessoais (sem finalidade específica, lar, consolidado e outras finalidades), o limite máximo aplicável desce de 14,4% para 14,2%.

No crédito automóvel, as taxas máximas fixadas pelo Banco de Portugal para os próximos três meses descem de 5,6% para 5,5% para a locação financeira ou aluguer de longa duração para veículos novos, e de 7,1% para 6,7% no caso dos usados.

Quanto à taxa máxima a aplicar no crédito automóvel com reserva de propriedade no caso dos veículos novos, essa mantém-se em 10,3%, enquanto a taxa máxima a aplicar para veículos usados nesta situação desce ligeiramente para 12,8% no próximo trimestre.

O regulador estabeleceu ainda, para o quarto trimestre, que poderá ser cobrado um máximo de 17,3% em juros no caso dos cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto, valor que compara com o limite de 17,6% definido para o terceiro trimestre deste ano.

Também a taxa anual nominal máxima para ultrapassagem de crédito (que permite a um cliente dispor de fundos que excedem o saldo da sua conta de depósito à ordem ou o limite máximo de uma facilidade de descoberto acordada) não poderá também exceder os 17,3% no último trimestre deste ano, abaixo dos 17,6% do período anterior.

O Banco de Portugal passou a estabelecer no final de 2010 as taxas de juro máximas aplicáveis aos contratos de crédito ao consumo para combater práticas de usura.

fonte:https://www.publico.pt/

17
Jan16

Crédito ao consumo cresce 33% em um ano

adm

O recurso ao crédito ao consumo não pára de aumentar. Dados divulgados hoje pelo Banco de Portugal mostram que em Novembro, foram concedidos um total de 493,3 milhões de euros em crédito aos consumidores. Trata-se do valor mensal mais elevado pelo menos desde o início de 2013, período a que remonta o histórico dos dados divulgados pela entidade liderada por Carlos Costa. Este montante representa ainda um crescimento de 4% face aos 474,5 milhões de euros disponibilizados no mês precedente. Em termos homólogos, o saldo é de um crescimento de 32,7% no total do crédito concedido com essa finalidade.

A categoria de outros créditos pessoais, onde se inserem aqueles que não têm uma finalidade específica, para o lar consolidado e outras finalidades foi o destino da maior parte do montante concedido em Novembro. Nesse mês, os bancos e as instituições de crédito especializado emprestaram um total de 204,9 milhões de euros com esta finalidade. Contudo, foi o crédito automóvel que mais pesou no crescimento homólogo do crédito aos consumidores registado no penúltimo mês do ano passado. Para esta finalidade , os bancos concederam um total de 166,2 milhões de euros em empréstimos para a aquisição de automóveis, em Novembro. Mais 40,1% do que o montante de Novembro de 2014. Os cartões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto também pesaram no crescimento da concessão. No último mês de Novembro, foram concedidos 118,2 milhões de euros em empréstimos com essa finalidade. Mais 49,9% do que em igual mês de 2014.

De salientar que os últimos meses do ano são habitualmente marcados por um acréscimo do consumo devido ao período do Natal, facto que poderá ajudar a explicar o crescimento da concessão de crédito em Novembro, sobretudo tendo em conta que a economia começa a dar maiores sinais de recuperação e os portugueses também se mostram mais disponíveis para consumir.

Os valores registados em Novembro permitem ainda elevar para 4,56 mil milhões de euros o total de crédito aos consumidores concedido nos primeiros 11 meses do ano, um montante superior em 22% ao verificado no mesmo período de 2014.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/

25
Mai15

Saiba qual o crédito certo para ir às compras

adm
As famílias portuguesas estão a pedir cada vez mais dinheiro emprestado para o consumo. São várias centenas de milhões de euros, todos os meses, num tipo de financiamento tradicionalmente mais arriscado, logo com custos superiores. Há de tudo: desde taxas zero até quase 20%. Por isso, se tem mesmo de pedir crédito, garanta que escolhe o melhor.

439,8 milhões de euros. Foi este o montante concedido pelas instituições financeiras em crédito ao consumo só no mês de Março. O valor total, no primeiro trimestre, superou a fasquia dos mil milhões, batendo recordes. É um crescimento expressivo, sinalizando a maior procura por estes empréstimos por parte das famílias, seja para necessidade, seja por quererem antecipar a aquisição de bens para os quais não têm, no momento, dinheiro suficiente.

Os número do Banco de Portugal são expressivos quanto à utilização destas facilidades, especialmente no que toca à compra de bens mais caros, como os automóveis. O crédito para veículos foi o que mais cresceu, sendo agora responsável por uma importante "fatia" de todo o financiamento ao consumo: 33%. Contudo, a maior parte do "bolo" de crédito continuar a ser o dos empréstimos sem finalidade específica, para lar, consolidado e outros fins. Em três meses apenas, foram concedidos 521 milhões de euros. Créditos que, pela sua natureza arriscada, contam com juros elevados. Se num financiamento à habitação há "spreads" de 2%, nestes a taxa máxima chega a 15,7%. E nos cartões é ainda superior: perto de 20%.

Com juros de dois dígitos, é importante ponderar bem antes de avançar com o pedido de financiamento. Primeiro, tem de avaliar se necessita mesmo desse empréstimo: pode ter poupanças com juros baixos que poderá fazer sentido mobilizar para poder avançar com a aquisição do bem pretendido. Depois, se vê que precisa mesmo do crédito ao consumo, vale a pena perder algum tempo a avaliar qual a opção que melhor poderá adaptar-se ao produto que pretende adquirir.

Os cartões de crédito têm, regra geral, as taxas mais altas. Mas para valores baixos tendem a ser a única opção para o consumo. Se a compra for de um valor reduzido, até 500 euros, por exemplo, existem muitas vezes soluções de crédito através de cartões associados às lojas onde o produto é adquirido, que permitem não pagar qualquer taxa caso o reembolso seja feito num período curto.

Para valores um pouco superiores, e não havendo estas facilidades, o cartão poderá ter de servir, à falta de soluções para valores em torno dos mil ou dois mil euros, já que nem as financeiras, nem os bancos, apostam nesses montantes. Acima disso, a opção será entre as financeiras especializadas no consumo e os bancos tradicionais.

Entre estas duas fontes de financiamento, muitas vezes as financeiras, por se dedicarem exclusivamente a este tipo de créditos, conseguem apresentar taxas mais baixas, em torno dos 10%. Nos bancos, nas simulações realizadas pelo Negócios, os juros tendem a ser um pouco superiores, mas a taxa final dependerá sempre da capacidade de negociar com a instituição. E, como em qualquer outro crédito, quanto maior for a relação com a instituição, menor o custo do empréstimo.


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Aproveite as taxas zero das lojas

O frigorífico não faz frio? A máquina de lavar não lava? Está na hora de os trocar. Mas, por vezes, não há um sinal de alerta. Os electrodomésticos deixam, pura e simplesmente, de funcionar de um dia para o outro, obrigando a despesas que não estavam programadas. Perante estas, muitas famílias recorrem ao financiamento.

Nestes produtos electrónicos de maior valor, além de tentar encontrar aquele que lhe oferece o melhor compromisso entre qualidade e preço, quem recorre ao crédito não tem muitas opções disponíveis. Regra geral, os bancos apresentam financiamentos apenas para valores mínimos de alguns milhares de euros. Posto isto, pode ponderar uma financeira, embora nem todas apresentem propostas para valores em torno dos 500 euros. Neste patamar, o mais fácil será utilizar o cartão de crédito. Na pesquisa realizada pelo Negócios, os cinco maiores bancos têm todos cartões com taxas abaixo da máxima legal, de 19,8%. Em cartões "premium", que não estão disponíveis para todos os clientes, há taxas de pouco mais de 10%. No caso do Novo Banco chega a ser possível contar com uma taxa anual efectiva global de 9,7%.

É possível obter um juro reduzido, mas há melhor. Praticamente todas as cadeias retalhistas de equipamentos electrónicos contam, hoje, com cartões que permitem acesso a crédito. Fnac, Worten, Radio popular e MediaMark têm todos a taxa máxima permitida. Contudo, a Radio Popular, por exemplo, dá taxas zero caso o equipamento seja pago em três, seis ou 10 fraccionamentos.


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Viagens com cartão? É melhor não

Inverno ou Verão? Qualquer estação do ano é boa desculpa para partir de férias. Podem ser apenas uns dias num qualquer hotel cá dentro, mas também uma semana num destino de neve ou praia. Um descanso mais caro que, por vezes, leva os portugueses a procurarem crédito.

Caso recorra a um financiamento, além de algum tempo para escolher o destino, vale a pena perder outro tanto na selecção da melhor proposta. É que existem, para um patamar de 2.500 euros, várias opções à escolha. Pode optar pelo cartão de crédito, pedir o dinheiro emprestado a uma financeira ou recorrer ao balcão do banco.

Da pesquisa realizada pelo Negócios, considerando o método de financiamento de utilização mais comum, o cartão de crédito, entre as cinco grande instituições financeiras nacionais, pode obter uma taxa, no mínimo, de 16,1% com o Santander Totta Light. Ou seja, caso amortize o valor solicitado no prazo de um ano irá suportar em torno dos 400 euros com os juros.

Há taxas menores, mas apenas em cartões "premium". E se em vez de utilizar o cartão, for ao balcão, o resultado também pode não ser muito diferente. Nem todos os bancos oferecem créditos deste valor. Das simulações realizadas, as TAEG variaram entre 13,7% e 14,7%.
No caso das financeiras, a Cetelem foi a que apresentou a TAEG mais baixa: 11,20% num crédito a 36 meses. A prestação? 79,20 euros. Na Credibom, para liquidar a dívida em 12 meses, a TAEG é de 15,59%. Custa 225,15 euros por mês.


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Financeiras cobram menos na aflição

Um fundo de emergência é algo que qualquer pessoa de ter. De quanto? A Deco recomenda que guarde nesse fundo um montante equivalente a cinco ou seis salários. Ou seja, a quantia suficiente para se manter durante um semestre sem trabalhar, por exemplo, por razões de saúde ou desemprego.

Contudo, nem sempre ele existe. E, numa aflição, poderá precisar rapidamente de valores mais elevados, 5.000 euros, por exemplo. Nessa altura, existem várias soluções, mas nem todas são boas. Cartões de crédito? É um valor demasiado elevado, com juros altos. Resta-lhe as financeiras ou os bancos. E aqui, as taxas apresentadas não são assim tão diferentes quanto isso, embora sejam, regra geral, inferiores às dos cartões.

As simulações realizadas pelo Negócios apontam para TAEG entre pouco mais de 10%, até quase 15%, isto considerando os bancos de referência do sistema financeiro português. Na CGD, o "Multifinalidade" aponta para uma TAEG de 10,1%, mas na Cetelem, uma financeira, os mesmos 5.000 euros contam com uma TAEG de pouco mais: 10,5%. Isto considerando o reembolso da totalidade do capital em 36 meses.

A prestação, na financeira mais barata, ascende a 158,39 euros, chegando a 163,90 euros no caso da Credibom e 170,99 euros na Cofidis, isto sem ter em conta o custo do seguro que tradicionalmente vem "agarrado" ao produto para salvaguarda da empresa, mas também de quem solicita o financiamento.


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E quando o valor do crédito é muito alto?

Os créditos ao consumo podem ter variados valores. É possível chegar até aos 50.000 euros. É mais do que suficiente para renovar a decoração do apartamento, fazer obras em casa, e há até quem o utilize como financiamento para a aquisição de viaturas usadas com valores comerciais que nem todas as instituições se disponibilizam a financiar. Automóveis com mais idade, por exemplo.

Quem pretende solicitar um crédito ao consumo de valor superior deverá considerar duas opções: ou elege uma financeira, ou então vai ao balcão do banco tentar obter o montante pretendido. O Negócios considerou um valor de 7.500 euros em financiamento sem finalidade específica. O resultado é muito semelhante entre as financeiras, especializadas nestes créditos, e os bancos. Nas financeiras, a Cetelem apresentou a melhor proposta com uma TAEG de 10,2% num empréstimo a liquidar em 36 meses. Credibom e Cofidis revelaram TAEG muito próximas: 13,08% e 13,80%, respectivamente. Juros que não ficam muito distantes do que se obtém aos balcões das principais instituições financeiras do mercado nacional.

Se na CGD é possível obter uma TAEG de pouco mais de 10%, em bancos como o BPI e BCP as taxas vão dos 13,7% aos quase 15%, respectivamente. Contudo, estas são simulações simples, realizadas "online". Na negociação ao balcão, os clientes poderão conseguir taxas mais reduzidas, especialmente se o nível de envolvimento com a instituição já for elevado. 

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

01
Nov14

Cinco conselhos para encontrar o melhor crédito

adm
Obter crédito para comprar casa já não é tão complicado como tem sido nos últimos anos. Contudo, para garantir que faz um bom contrato há alguns truques que deve seguir. Conheça os principais.

Vá ao banco, mas não apenas ao seu

Quando chega a hora de contrair um crédito, nomeadamente para a compra de casa, muitos portugueses têm a tendência para privilegiarem as instituições onde têm conta à ordem, ou seja, aquela com o qual têm maior proximidade. O seu banco pode até ser o primeiro a consultar, mas na procura pelo melhor contrato de crédito é muito importante ver o que todos os outros bancos têm para oferecer. Não só essas outras instituições financeiras podem apresentar-lhe "spreads" mais reduzidos como "exigirem" condições menos gravosas para conseguir obter essa margem mais baixa.

 

Escolha a casa que quer ou a do banco

Cada vez mais os bancos começam a abrir a "torneira" do crédito à habitação. Começa a ver-se alguma evolução no mercado imobiliário, contudo ainda há muitas transacções de casas que os bancos têm no seu balanço (por incumprimento do anterior proprietário). Uma casa destas pode não ser a que deseja, mas certamente conseguirá melhores condições no financiamento. Para estes imóveis, dada a vontade da banca de os colocar no mercado, o sector oferece "spreads" mais baixos do que os dos preçários e crédito para 100% do valor. Nalguns casos pagam as despesas associadas e até dão brindes.

 

Tem poupanças? É hora de as utilizar

Ainda que estejam mais abertos à concessão de crédito para a compra de casa, os bancos querem proteger-se de eventuais perdas por incumprimento (depois das elevadas provisões que tiveram de realizar nos últimos anos). Daí que para apresentarem "spreads" baixos , as instituições financeiras exijam que o rácio entre o financiamento e o valor do imóvel seja baixo. Há alguns anos, 80% era considerado normal. Actualmente, só com 50% se conseguem boas condições. Neste sentido, se tem poupanças, poderá ser vantajoso utilizá-las para reduzir o montante a solicitar ao banco.

 

Escolher a taxa não é assim tão simples

Quando está a contratar um crédito à habitação tem de escolher a taxa que servirá de indexante do financiamento. Regra geral, a escolha recai sobre taxas variáveis, ou seja, as Euribor (seja a três, seis ou 12 meses) - 96% dos créditos existentes está dependente das Euribor. Actualmente, tendo em conta os mínimos a que estas taxas estão, fruto da actuação do BCE,  o encargo é muito baixo (sendo que o grosso dos juros resulta do "spread"). Mas porque não olhar para uma taxa fixa? Pagará mais, é certo. Contudo, garantirá taxas muito abaixo da média histórica para o futuro. E saberá sempre quanto vai pagar.

 

Não se esqueça da TAER

O "spread" é sempre uma boa forma de ver se o crédito apresentado é, ou não, atractivo para o seu caso. Mas não é, nem deve ser, a única forma de o fazer. Por vezes, pode até ser enganador. É que para apresentarem margens baixas nos empréstimos, os bancos "exigem" muitas vezes a subscrição de produtos por si comercializados que, nalguns casos, têm custos. Por isso, o melhor será centrar as atenções na Taxa Anual Efectiva Revista. A TAER é uma taxa que considera todos os custos associados ao empréstimo. Está, obrigatoriamente, em todas as Fichas de Informação Normalizadas. Peça-a sempre.

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/e

30
Set13

Dificuldades das empresas em obter crédito acentuaram-se ao longo de 2012

adm

As dificuldades de obtenção de crédito das empresas junto dos bancos "acentuaram-se ao longo de 2012", verificando-se em contrapartida um aumento do autofinanciamento, conclui o relatório anual da Comissão do Mercado de Valores Mobiliário.

"As dificuldades de obtenção de crédito das empresas junto do sistema bancário acentuaram-se ao longo e 2012, refletindo-se numa redução do peso relativo do crédito bancário enquanto meio de financiamento de novo investimento, que caiu 18,4%", frisa o relatório anual de 2012 que o regulador publicou hoje no seu 'site', a par do estudo CMVM Risk Outlook.

Em contrapartida, destacam os documentos, "assistiu-se a um aumento significativo do peso do financiamento assente em recursos próprios (autofinanciamento)", cujo peso era de 80,6% nas empresas de maior dimensão, enquanto nas empresas com 50 a 249 trabalhadores diminuía para 52,3%.

O financiamento por ações e obrigações foi de 0,6% entre as empresas de maior dimensão e praticamente inexistente nas empresas com menos de 250 trabalhadores, pelo que o acesso a financiamento destas últimas através do mercado de capitais continuou a ser residual, avança.

O regulador do mercado adianta que em termos médios as empresas reduziram o endividamento de curto prazo, "todavia nas não financeiras de menor dimensão a dependência aumentou e nas de maior dimensão diminuiu".

"Há uma tendência clara de aumento contínuo do nível de endividamento das grandes empresas interrompida apenas com os dados mais recentes (março de 2013). Entre as microempresas a tendência é a oposta onde o endividamento caiu de 47,3% em 2011 para 44,7% em março de 2013", diz a CMVM.

Por outro lado, os resultados ajustados do ciclo das grandes empresas cotadas em Portugal estão atualmente "muito abaixo" da média histórica, após de terem iniciado uma queda desde meados de 2010, segundo o regulador do mercado.

"A maioria das empresas do PSI20 exibiu PER (rácio entre a cotação da empresa e o resultado por ação) inferior à média histórica. Algumas das empresas registaram em 2012 valores anormalmente baixos", lê-se no relatório anual.

Como exemplo, a CMVM dá o caso do Banco BPI, Semapa, Mota-Engil, Sonaecom e EDP, avançando em contrapartida que o BES, a Cofina, a Galp Energia e a Jerónimo Martins "apresentaram em 2012 PER mais elevados que a média histórica".

"No caso da Cofina o rácio excedeu 40, o que poderá ser justificado pelo facto de os resultados terem caído a um ritmo superior por comparação com as cotações", afirma.

O relatório explica que o PER do PSI 20 "registou um crescimento muito significativo em 2012", principalmente devido à "expressiva redução dos resultados das empresas incluídas no índice".

Os documentos frisam ainda que "a negociação continuou a diminuir", mantendo-se a tendência no primeiro trimestre deste ano, "com cerca de dois terços da negociação em ações e metade em dívida", uma "realidade muito distinta do que se vinha registando até 2010".

Contudo, já no primeiro semestre de 2013 o mercado secundário registou "um incremento de 28,1% em volume", com a dívida em particular destaque (+79,7% em termos homólogos).

No ano passado, oito sociedades cotadas emitentes recorreram a emissões de obrigações, mas já nos primeiros cinco meses deste ano registaram-se mais duas novas emissões.

Quanto aos mercados não regulamentados, avançam os documentos, "continuam a aumentar de peso em relação aos volumes negociados sobre títulos do PSI-20", pelo que os regulamentados representam apenas 35,6% do 'turnover' (valor das ações negociadas) total no final de 2012.

"Contudo, os dados do primeiro semestre de 2013 sugerem uma alteração da distribuição de negócios por mercado no sentido de uma recuperação do peso dos mercados regulamentados", explica.

fonte:http://www.jn.pt/P

24
Set13

Evite créditos com pele de cordeiro

adm
Uma conta-ordenado com descoberto autorizado ou um cartão de pontos com crédito associado pesam na avaliação do seu risco como cliente bancário. Antes de aderir, pondere bem

Os portugueses em situação de sobre-endividamento são titulares, em média, de cinco créditos ativos. Os dados, referentes ao ano de 2012, foram apurados pelo Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado, da DECO, e divulgados no seu relatório anual.


Um juízo de valor apressado pode levar a pensar que só consumidores irresponsáveis contratam tantos empréstimos. Mas a verdade é que, além dos financiamentos contraídos para compra de habitação e automóvel ou relacionados com o cartão de crédito, mais frequentes, a maioria dos portugueses tem ainda mais créditos do que, à partida, identifica. Contratar uma conta-ordenado com descoberto autorizado, aderir a um cartão de pontos com crédito associado ou ser fiador de um familiar ou amigo também é contabilizado como financiamento, mesmo que a ele não tenha recorrido de forma efetiva.


A Central de Responsabilidades de Crédito (CRC), gerida pelo Banco de Portugal, é uma listagem que inclui as informações positivas e negativas referentes aos empréstimos contraídos por particulares e empresas. Ali são reportados os créditos efetivamente usados, como o empréstimo para compra de habitação ou o montante usado no cartão de crédito, mas também os créditos potenciais: por exemplo, o descoberto autorizado de uma conta-ordenado ou o crédito de um cartão de fidelização, mesmo que não use.


Para todos os efeitos, a CRC não é uma lista negra. O seu principal objetivo é ajudar as instituições financeiras - bancos, caixas económicas, sociedades de locação financeira e sociedades financeiras para aquisições a crédito, entre outras - a avaliar o risco dos potenciais clientes. Uma informação positiva comprova a sua capacidade de pagamento e a pontualidade. Pelo contrário, um eventual incumprimento pode dificultar o acesso a novos créditos. O mesmo sucede se o valor total das dívidas do proponente for considerado excessivo, tendo em conta os seus rendimentos.


Cabe ao Banco de Portugal garantir a confidencialidade da informação, respeitando a lei de proteção de dados pessoais. Importa ainda sublinhar que o supervisor se limita a fornecer a informação constante na base de dados. Não passa pela CRC qualquer avaliação da informação, autorização ou recusa de crédito. Esta negociação é feita diretamente entre o consumidor e a entidade de crédito de que é, ou pretende tornar-se, cliente.


 
D&D Aconselha
Um perfil que garanta menor risco na concessão de crédito é uma vantagem no momento em que o recurso ao crédito se afigura inevitável, como quando compra casa. Assim, há que ter presentes alguns comportamentos para melhorar o seu "B.I." no que ao crédito diz respeito.

Limite o número de empréstimos e evite compras a prestações com créditos associados. No final, acarretam mais custos e é mais uma informação a juntar à sua lista de responsabilidades da CRC.
Evite cartões de pontos com crédito associado se não pretender usá-los como cartão de crédito. São tidos como crédito potencial. Pondere bem as vantagens e inconvenientes de aderir ao cartão de fidelização de uma grande superfície, se aquele tiver crédito associado. Além dos encargos associados, pesa na avaliação do seu risco como cliente.

Para saldos de 50 euros ou mais
Todos os meses, as instituições financeiras reportam ao Banco de Portugal os dados sobre as responsabilidades de crédito dos seus clientes. É enviada a identificação do particular (ou outra entidade), os montantes de crédito já assumidos e classificados quanto ao nível de responsabilidade, produto financeiro em causa, prazo original do contrato e prazo residual, e situação de crédito, entre outros. Adicionalmente é também comunicado o tipo e o valor das garantias prestadas.


No caso dos titulares de créditos à habitação, ao consumo ou automóvel, são recolhidos dados quanto ao valor da prestação mensal suportada. Também se incluem na CRC declarações de insolvência, emitidas pelos tribunais. No fim de cada mês, as instituições devem enviar os saldos das operações de crédito realizadas, desde que o valor seja igual ou superior a 50 euros.


Depois de compilar estes dados, o Banco de Portugal remete-os às entidades financeiras que tenham reportado informação sobre o cliente, mas sem detalhar as instituições que lhe concederam crédito. Também podem consultar esta informação as entidades que tenham recebido um pedido de financiamento ou uma autorização para efetuar a consulta, bem como companhias de seguro de crédito e caução, organismos dos Estadosmembros da União Europeia e outros países.


Arquivo visível por 10 anos
Com a liquidação da última prestação, a entidade junto da qual foi contraído o empréstimo deixa de enviar informação ao Banco de Portugal, pelo que esta desaparece do mapa mensal da CRC. A informação sobre eventuais incumprimentos no pagamento funciona da mesma forma.


A CRC guarda as informações mensais ao longo de 10 anos, período após o qual estas são apagadas, funcionando como uma espécie de arquivo não visível.


Os clientes têm direito a aceder à sua informação na base de dados, bem como a pedir às entidades participantes a sua retificação ou atualização (ver ilustração). Em caso de erros ou omissões, devem contactar de imediato a instituição que transmitiu os dados, com o respetivo pedido de retificação/atualização. É conveniente que acompanhem o processo de forma a garantir que a informação que consta no mapa está correta.


Consultar o mapa de crédito
Antes de avançar com um pedido de crédito, dê uma vista de olhos à informação que consta sobre si na CRC. Pode pedi-la ao Banco de Portugal, que fornecerá os dados relativos ao último mês. O histórico é cedido apenas em casos excecionais. O pedido pode ser enviado por correio ou entregue em mãos, no posto de atendimento mais próximo. A resposta será enviada para a morada ou, se solicitado, entregue pessoalmente. Em alternativa, pode aceder ao seu mapa de crédito diretamente através do portal do Banco de Portugal.


No que toca às entidades de crédito, estas são obrigadas por lei a informar os seus clientes sobre factos suscetíveis de gerar comunicações à CRC (por exemplo, uma situação de incumprimento).


Atenção e bom senso
Para minimizar os riscos de entrar em sobreendividamento e garantir um "bom retrato" no mapa mensal da CRC, há atitudes que o consumidor pode rever desde já e que podem compensar a médio e longo prazo.


De modo a diminuir as "responsabilidades potenciais", certifique-se de que o cartão de pontos da gasolineira ou o cartão de cliente da sua livraria preferida não tem crédito associado. São mais uns minutos de conversa que podem fazer toda a diferença.


A conta-ordenado com descoberto autorizado pode parecer a solução ideal para os "apertos" do final do mês. Mas será que lhe convém? Para ter uma verdadeira noção das suas possibilidades e evitar embaraços futuros, consulte as dicas no nosso portal online (www.deco.proteste.pt/dinheiro/orcamento-familiar).

 

 

 

fonte:http://www.jornaldenegocios.pt/

 

10
Set13

Crédito malparado sobe para 17 mil milhões de euros

adm

O crédito malparado voltou a subir em Julho, correspondendo já a 7,27% do crédito total concedido pela banca a empresas e particulares, o equivalente a mais de 17 mil milhões de euros.   
  
De acordo com os números ainda provisórios divulgados esta terça-feira pelo Banco de Portugal relativos a Julho, dos 233.884 milhões de euros em empréstimos concedidos tanto a famílias como a empresas, 17.018 milhões eram considerados como crédito malparado.
  
Em Junho, 7,17% do crédito concedido era de cobrança duvidosa: os bancos tinham emprestado 234.710 milhões de euros e eram considerados incobráveis 16.834 milhões de euros.  
  
Considerando apenas as empresas, estavam em cobrança duvidosa 11,4% do total dos créditos concedidos: dos 103.530 milhões de euros que a banca emprestou às empresas, 11.813 milhões eram incobráveis.  
  
Numa distinção por sector, as empresas de construção estavam com dificuldade em pagar mais de 4.200 milhões dos 18.729 milhões de euros que a banca lhes emprestou em Julho e as empresas ligadas às actividades imobiliárias deviam no total 14.022 milhões, dos quais 2.251 milhões eram considerados como crédito de cobrança duvidosa.
  
Já no caso das famílias, dos130.354 milhões de euros de crédito concedido, 3,9%, cerca de 5.200 milhões, eram considerados incobráveis, sendo o segmento do consumo o mais significativo.  
  
Dos 12.417 milhões de euros concedidos pela banca às famílias para efeitos de consumo, mais de 12% estavam em atraso, num total de 1.513 milhões.  
  
No caso da habitação, que constitui a maior fatia do total dos empréstimos às famílias (107.370 milhões de euros), estavam em incumprimento 2,7%, ou seja, 2.342 milhões de euros.

fonte:http://rr.sapo.pt/i

18
Jul13

Crédito a empresas e particulares cai, malparado passa 17 mil milhões

adm

O crédito concedido a empresas e particulares continua a encolher. Em maio, os empréstimos a empresas baixaram pelo quarto mês consecutivo, e os feitos às famílias desceram pelo 15º mês. O malparado é que não dá sinais de descida.

Dados do Banco de Portugal publicados esta quinta-feira mostram que os bancos concederam 104.506 milhões de euros às empresas, menos 204 milhões que em abril. Já o crédito de cobrança duvidosa neste segmento voltou a aumentar, 390 milhões para 11.825 milhões de euros. Está a subir há cinco meses.

Do mesmo modo, o crédito total a particulares caiu 521 milhões em maio para 131.317 milhões de euros, ao passo que o malparado neste segmento aumentou 41 milhões para 5.179.

No seu conjunto, empresas e particulares não conseguem pagar à banca um total de 17.004 milhões de euros.

Numa análise por destino de financiamento, os bancos concederam menos 354 milhões para a compra de habitação, num total de 108.040 milhões de euros. É a 15ª descida consecutiva. Neste segmento, o malparado subiu 36 milhões para 2.322 milhões de euros.

Já o crédito ao consumo desceu 152 milhões para 12.630 milhões de euros, com o malparado a baixar aqui 10 milhões para 1.520.

No crédito para outros fins, foram emprestados 10.647 milhões de euros, menos 16 milhões que em abril, e o malparado atingiu 1.336 milhões, mais 14 que no mês anterior.

fonte:http://www.tvi24.iol.pt/e

27
Mai13

Crédito cai 6,6% até Abril

adm

A ASFAC (Associação de Instituições de Crédito Especializado) revela os indicadores do primeiro trimestre de 2013. A concessão de crédito baixou no primeiro trimestre do ano face ao trimestre homólogo, cifrando-se nos 860 milhões de euros.

A concessão de crédito baixou 6,6% no primeiro trimestre do ano face ao trimestre homólogo, cifrando-se nos 860 milhões de euros, de acordo com os dados da Associação de Instituições de Crédito Especializado (ASFAC). Face ao último trimestre de 2012 a quebra foi de 3,8%. Esta quebra deve-se sobretudo ao crédito clássico concedido a particulares, que representa 91,7% do total do crédito clássico concedido, e cuja descida foi de 12,6%.

O comunicado da ASFAC salienta que este tipo de crédito registou uma quebra de 11,9%, representando apenas 31,8% do total de crédito concedido. Contudo, também o crédito stock apresentou um recuo de 20%, representando 40,4% do total de crédito concedido pelas associadas da ASFAC, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Em sentido contrário, o crédito revolving apresenta uma evolução de 35%, confirmando o movimento ascendente que se observou ao longo de 2012 (esta subida está relacionada com o aumento do número de pontos de venda do produto).

A grande fatia (64%) dos montantes concedidos no crédito clássico continua a ser destinada à aquisição de meios de transporte, seguindo-se a aquisição de artigos para o lar com 18% e o crédito pessoal com 14%. Verificou-se, no entanto, um aumento de 4,5% do montante concedido em crédito total face ao mesmo trimestre do ano anterior, ao contrário do que sucedeu com a aquisição de meios de transporte, que decresceu 16,9% e com o crédito lar, cuja quebra foi de 10,3%.

O presidente da ASFAC, António Menezes Rodrigues, considera que "esta tendência de decréscimo dos montantes [de crédito] concedidos irá manter-se ao longo dos próximos meses, uma vez que a situação económica e financeira do país, que levou ao aumento do desemprego e aos baixos níveis de confiança dos portugueses, irá manter-se."

fonte:http://economico.sapo.pt/

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